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A SUSTENTABILIDADE COMO REMÉDIO PARA UMA ARQUITETURA ENFERMA?

  • Foto do escritor: Rodrigo Walcacer
    Rodrigo Walcacer
  • 24 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de ago. de 2018

A Ecologia do Meio Ambiente Construído


Uma regra geral da ECOLOGIA - Todo espaço que seja capaz de desenvolver vida será ocupado por uma forma de vida - . Isso também vale para ambientes construídos. Edificações fechadas são um ótimo ecossistema para o desenvolvimento de vida, principalmente nos sistemas de ventilação e nos lugares onde exista UMIDADE. Bactérias, vírus, fungos e micro ácaros acessam os edifícios através do ar fresco, na roupa, cabelo e pele dos usuários. Assim, muitos desses microorganismos podem causar sérios danos as reações fisiológicas dos seres humanos.

No ano de 1982, a OMS (Organização Mundial de Saúde) cria uma categoria reconhecida como a Síndrome do Edifício Enfermo e identifica que 60% dos escritórios são insalubres e 30% das residências estudadas também sofrem de enfermidade.



Abaixo uma lista de sintomas decorrentes da Síndrome.

  • dificuldade em respirar;

  • dores articulares;

  • dor de cabeça;

  • coceira;

  • irritação de olhos, nariz e garganta;

  • fadiga mental;

  • infecção das vias aéreas;

  • náusea;

  • rouquidão;

  • tontura;

  • tosse;

  • pele seca;

  • sonolência.

Se existirem os sintomas levantados em alguém de sua família ou conhecido fique atento, pois pode ser que sejam consequência de um habitar enfermo. O mais indicado seria chamar um especialista na área para trabalhar a causa, e claro, um médico também.


Condicionantes para uma ARQUITETURA SAUDÁVEL


A saúde, para muitos, pode estar ligada apenas à ausência de doenças; contudo quando trabalhamos a ARQUITETURA SAUDÁVEL vamos além, considerando um estado integrado pela SAÚDE FÍSICA (conforto ambiental, salubridade), PSICOLÓGICA (qualificação do propósito do uso), SOCIAL (sustentabilidade, estética, racionamento de materiais), ECONÔMICO (correspondente à realidade do proponente).

As organizações ao desenvolverem as inovações tecnologias, raramente preocupam-se em avaliar as condicionantes humanas relacionadas ao processo, nem levam como partido o indivíduo em sua integridade, o que incluiria, fundamentalmente, a preocupação com a qualidade de vida dos usuários nas edificações.

Desenvolver o tema da saúde durante uma construção ou reforma é trabalhar com detalhes que podem ser invisíveis à maioria das pessoas, como tratamento térmico e umidade do ambiente mas que interferem na saúde dos que vivem ou trabalham no local.

Sendo assim, para estimular os comportamento do bem-estar, deve-se ter em mente dois pontos chaves como condicionantes projetuais: SENTIR-SE BEM e SER FUNCIONAL.


foto: Arquitetura Residencial com diretrizes Bioclimáticas e Paisagísticas. Casa Silveira.


Diminuir o contato com o Solo para evitar umidade nos cômodos, Ventilação Cruzada em todos os ambientes, Estudo de Insolação, Escolha dos materiais, Orientação das Coberturas para receber Placas de Captação Solar, Reaproveitamento de água da chuva, Sistema de Esgoto integrado com o Descarte na natureza… são diretrizes que encaminham à Arquitetura Saudável.

Ao evoluir os processos para um caminho mais saudável busca-se a pela harmonia com o meio ambiente, como um princípio norteador de projeto, entende-se que uma obra saudável se cria pelo estudo das variáveis e a relação dela com o meio-ambiente e a saúde do usuário.

Ao unir os conceitos de SUSTENTABILIDADE + SAÚDE USUÁRIO + CONTROLE PROCESSOS, a fim de criar o ambiente mais adequado para cada fim, conecta-se esse limiar para o caminho de uma arquitetura projetada para o desenvolvimento do potencial humano.


foto: Controle dos processos construtivos e a garantia da saúde. Proposta para Núcleo de Educação Ambiental no Parque Estadual do Rio Vermelho

 
 
 

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